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Microsoft anuncia a conclusão da construção de sua região de data centers na Arábia Saudita, com lançamento previsto para 2026, impulsionando a transformação digital e a Visão Saudita 2030
A Microsoft, gigante da tecnologia, divulgou hoje novos detalhes sobre sua região de data centers no Reino da Arábia, após uma visita oficial de autoridades do Ministério Saudita de Comunicações e Tecnologia da Informação (MCIT) e de executivos da Microsoft, tanto da sede quanto do escritório local.
A construção das três zonas de disponibilidade do Azure foi concluída, com previsão de operação até 2026.
Localizadas na Província Oriental, as três zonas de disponibilidade do Azure foram projetadas com infraestrutura independente de energia, refrigeração e rede.
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A empresa equipará instalações com tecnologia de ponta, permitindo que organizações locais executem suas operações na nuvem com baixa latência e alta confiabilidade.
Uma nova região de data centers promete oferecer confiabilidade e desempenho de nível empresarial, alinhado aos padrões globais da Microsoft.
Com mais de 60 regiões do Azure em operação no mundo, a empresa continua a destacar seu compromisso com privacidade de dados, segurança digital e conformidade com regulamentações locais e internacionais.
Uma parceria estratégica com foco na visão saudita 2030
Essa expansão no Reino é uma parte significativa do plano de longo prazo da Microsoft, que está no país há 25 anos.
Em colaboração com o MCIT, a empresa anunciou a criação dessa região de nuvem em fevereiro de 2023. A iniciativa visa atender à demanda crescente por soluções escaláveis e confiáveis, além de alinhar-se às metas da Visão Saudita 2030, um plano ambicioso de desenvolvimento econômico e tecnológico.
Segundo o vice-ministro de Tecnologia do MCIT, Eng. Mohammed Al Robayan, “A Arábia Saudita está bem posicionada para se tornar um centro global próspero de avanços tecnológicos. Essa nova infraestrutura permitirá inovações que impactarão positivamente toda a região.“
Além do progresso físico no local, executivos como Turki Badhris, presidente da Microsoft Arábia, destacaram o entusiasmo das organizações sauditas em adotar tecnologias emergentes como a inteligência artificial (IA).
Ele afirmou: “Estamos animados para compartilhar as últimas atualizações sobre a nossa região de datacenter, que reforçam o compromisso da Microsoft com a Visão Saudita 2030.”
Azure em ação no Reino da Arábia Saudita
Atualmente, diversas organizações no setor público e privado já utilizam a infraestrutura global do Azure para desenvolver soluções de Inteligência Artificial e aprimorar suas operações.
O Ministério da Educação Saudita, por exemplo, confiou no Azure para hospedar a plataforma Madrasati, que gerencia atividades de aprendizado remoto e exames para 7 milhões de alunos e professores.
Outro exemplo é o ALLaM, um modelo de linguagem árabe de grande escala desenvolvido pela Saudi Data and Artificial Intelligence Authority (SDAIA), treinado na infraestrutura robusta do Azure.
Capacitação para o futuro digital
Além da expansão física, a Microsoft tem promovido iniciativas para desenvolver habilidades em IA no Reino.
Em colaboração com parceiros locais, a empresa planeja capacitar 100.000 cidadãos sauditas em competências de IA até 2025.
Como parte desse esforço, a Microsoft e o MCIT estabeleceram um Centro de Excelência, projetado para equipar os profissionais sauditas com as habilidades necessárias para prosperar na era digital.
Outras iniciativas incluem a criação da Microsoft AI Academy, em parceria com a SDAIA Academy, para oferecer treinamentos em certificações globais, como o Microsoft Azure Professional Certificate Program.
Impacto econômico e tecnológico
Esses esforços da Microsoft, combinados com a nova região de data centers, são um marco para a transformação digital da Arábia Saudita.
Com uma força de trabalho cada vez mais capacitada, a expectativa é que o Reino continue se consolidando como um polo de inovação tecnológica e crescimento econômico no Oriente Médio.
Mesmo com avanços significativos, a Microsoft reforça que há um longo caminho a percorrer até 2026, quando as operações dessa infraestrutura de ponta finalmente começarem. O impacto positivo na economia local e a ampliação da adoção de tecnologias avançadas são, no entanto, inquestionáveis.
