1. Início
  2. / Noticias
  3. / Projeto Casa Verde e Amarela deverá aquecer o setor da Construção Civil com novas obras de construção das residências do programa, aponta Fiemg
Tempo de leitura 4 min de leitura

Projeto Casa Verde e Amarela deverá aquecer o setor da Construção Civil com novas obras de construção das residências do programa, aponta Fiemg

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 25/03/2022 às 04:40
A Fiemg está analisando os novos editais que serão lançados para o programa Casa Verde e Amarela e o setor da Construção Civil será bastante beneficiado em razão das obras de construção dessas residências neste ano
A Fiemg está analisando os novos editais que serão lançados para o programa Casa Verde e Amarela e o setor da Construção Civil será bastante beneficiado em razão das obras de construção dessas residências neste ano. Fonte: Divulgação

A Fiemg está analisando os novos editais que serão lançados para o programa Casa Verde e Amarela e o setor da Construção Civil será bastante beneficiado em razão das obras de construção dessas residências neste ano

A Câmara da Construção Civil da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) comentou sobre os novos editais que serão lançados para o projeto de habitação Casa Verde e Amarela nesta última quarta-feira, (23/03), e destacou os benefícios do programa. Assim, a Fiemg espera que o setor da Construção Civil seja aquecido nos próximos meses, com as obras de construção das residências do projeto.

Veja:

Lançamento dos editais para o programa Casa Verde e Amarela trará novas perspectivas de crescimento para o setor da Construção Civil, com as obras de construção das habitações

O programa de habitação Casa Verde e Amarela é um projeto de extrema importância para garantir o acesso à moradia digna para a população brasileira e, até então, estava passando por um processo de suspensão. No entanto, o projeto está de volta e pretende expandir ainda mais as obras de construção das residências para os brasileiros, trazendo novas perspectivas futuras para o segmento da Construção Civil no mercado brasileiro durante os próximos meses de 2022. 

A Câmara da Construção Civil da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) afirmou que a retomada do programa e os futuros lançamentos dos editais para as construções irão servir como base para um aquecimento no setor da construção civil. Isso acontece pois as expectativas são para o limite para a construção de até 250 unidades por Estado, um grande número em comparação com as construções que aconteceram nos últimos anos, o que pode impulsionar positivamente o segmento com a realização dessas novas obras. 

Os editais irão priorizar áreas com infraestrutura já desenvolvida para o atendimento à população no que tange aos acessos à saúde, à educação e a vias de passagem existentes e, com isso, irão beneficiar a população e garantir melhores condições de moradia. O programa também espera uma parceria com prefeituras de cidades e municípios de todo o país para a concessão de terras para as obras de construção dessas residências, como forma de garantir o acesso à moradia ao maior número possível de pessoas ao longo do ano. 

Novas estratégias serão utilizadas nos editais do programa Casa Verde e Amarela, visando garantir o acesso ao maior número de famílias de baixa renda no Brasil

Além da possibilidade de um aquecimento no setor da Construção Civil, a Fiemg está bastante interessada e empenhada em garantir a regulamentação correta dos editais para que o máximo de famílias possíveis consigam receber a sua moradia. Assim, o foco principal do programa serão as famílias com faixa salarial de até R$ 2.000,00 que não conseguem comprar imóveis neste momento devido a mudanças nos programas de financiamento.

Assim, o presidente da Fiemg, Geraldo Linhares, destacou que “Eu acreditei que passaríamos os quatro anos do governo atual sem novas construções. Mas agora o governo está propondo conjuntos menores e sem a necessidade de viabilização de novas redes de água e esgoto e pavimentação, que costumam encarecer os empreendimentos. E o mais importante é a atitude de atuar nessa faixa, que ficou totalmente fora. Hoje, o comprometimento de renda exigido dessas famílias é menor, entre 21% e 22%. Antes, era 30%. E a medida coloca essas famílias de novo dentro de um programa de moradia”.

Por fim, ele destaca a grande importância desse projeto para o setor da Construção Civil, uma vez que, para cada 100 residências construídas, 150 empregos diretos e outros 450 indiretos são gerados para trabalhadores que atuam nesse segmento.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos