Um aluno da UFRN e do projeto Capes realizou o desenvolvimento de uma tecnologia envolvendo nióbio e diamante que poderá aprimorar a eficiência nas obras do setor da construção civil durante os próximos anos
Nesta última segunda-feira, (07/03), um aluno da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) comentou sobre o seu projeto de desenvolvimento de uma tecnologia envolvendo nióbio e diamante que pode trazer uma série de benefícios para as obras da construção civil durante os próximos anos, aperfeiçoando as técnicas utilizadas.
Não deixe de conferir:
Tecnologia envolvendo nióbio e diamante trará mais eficiência para as obras da construção civil, segundo aluno da Capes da UFRN que desenvolveu projeto
O setor da construção civil vem se desenvolvendo cada vez mais a cada ano que se passa e grande parte desses resultados só são possíveis em razão do esforço acadêmico dos alunos brasileiros. Assim, o aluno Meysam Mashhadikarimi, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), criou uma tecnologia envolvendo nióbio e diamante que trará mais eficiência para as obras dentro do segmento da construção civil nos próximos anos.
O jovem desenvolveu um material produzido a partir do pó de diamante e nióbio, com alto grau de dureza, resistência e propriedades não tóxicas, que será essencial para a construção civil e a indústria petrolífera no Brasil. Assim, o projeto acarretou em uma tecnologia que poderá ser usada na renovação de pavimentos rodoviários, pistas em aeroportos, modernização de fábricas metalúrgicas, usinas nucleares, pontes e outras estruturas, devido ao seu alto desempenho, durabilidade e solidez, além da possibilidade de servir como uma fonte mais eficiente em todos esses processos.
- Reviravolta na Construção: Automação e Estratégias de Expansão Moldam o Futuro
- Crescimento e desafios marcantes no setor da construção civil em 2024
- Apesar dos medos, construtores ainda resistem ao seguro cibernético
- Muitas vagas de emprego disponíveis no time CBS em diversas áreas da construção e montagem
A tecnologia em questão utiliza essas substâncias de forma compactada para que essa junção resulte num composto com menor porosidade e maior resistência ao desgaste durante a sua utilização. Com isso, novas oportunidades para as obras dentro do segmento da construção civil poderão ser desenvolvidas e, além disso, a utilização da tecnologia trará ainda mais eficiência e qualidade dentro desses projetos, bem como incentivará novos estudantes a buscarem por soluções inovadoras dentro do setor.
Capes se destaca no incentivo à inovação dentro do segmento da construção civil e aluno da UFRN comenta sobre o projeto envolvendo o nióbio e o diamante
O grande ponto dentro desse projeto de desenvolvimento da tecnologia para o setor da construção civil foi a substituição dos compostos utilizados na liga. Assim, o doutor em Ciência e Engenharia de Materiais pela UFRN, Meysam Mashhadikarimi, comentou sobre o processo de testes e desenvolvimento dessa tecnologia nos últimos anos e afirmou que “Substituímos o cobalto pelo nióbio com o objetivo de diminuir as falhas e aumentar a sua vida útil”, comprovando o alto grau de inovação dentro dessa iniciativa, já que essa substituição não tinha sido antes cogitada para essa utilização na liga.
Esse tipo de projeto só é possível dentro das universidades federais do Brasil em razão dos esforços do Governo Federal, que, por meio do Ministério da Educação (MEC) e da CAPES, atua na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e permite que novos estudantes possam investir seus esforços no desenvolvimento de soluções viáveis e eficientes para as obras no setor da construção civil, contribuindo para a modernização do segmento.
Além disso, a CAPES concede também bolsas a projetos de pesquisa em áreas estratégicas para o país, como no caso do projeto do material produzido a partir do pó de diamante e do nióbio, incentivando ainda mais alternativas que vão beneficiar o setor nos próximos anos.