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Faturamento de vendas na Construção Civil deve ser o maior da década, mas ainda estão em queda na bolsa

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 18/01/2022 às 13:10
Apesar de estarem em queda na bolsa de valores, o faturamento de vendas no setor da Construção Civil deve atingir os melhores resultados da década
Apesar de estarem em queda na bolsa de valores, o faturamento de vendas no setor da Construção Civil deve atingir os melhores resultados da década. Fonte: Reprodução

Apesar de estarem em queda na bolsa de valores, o faturamento de vendas no setor da Construção Civil deve atingir os melhores resultados da década

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) fez algumas especulações acerca da previsão para o faturamento de vendas no setor e afirmou que os resultados devem ser os melhores da década em 2021. Apesar disso, até essa terça-feira, (18/01), as empresas que constituem o setor da Construção Civil ainda estão em queda na bolsa de valores brasileira.

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Setor da construção civil deve arrecadar melhor faturamento de vendas da década, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção 

O setor da construção civil conseguiu seguir em aquecimento mesmo durante o momento da pandemia e o ano de 2021 foi de grandes resultados para o segmento. Assim, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), está prevendo o melhor faturamento nos últimos dez anos, com uma alta de 7,6%, puxada principalmente pelo mercado imobiliário. A previsão é baseada no número de obras realizadas no último ano e a grande circulação de capital no segmento, além da alta nas contratações recentes

Apenas entre os meses de janeiro e setembro, houve um crescimento de 37,6% dos lançamentos e 22,5% nas vendas, segundo a própria Câmara Brasileira da Indústria da Construção. No entanto, a câmara destaca que os resultados estão se tornando passado com o passar dos meses e que as vendas podem não ser como o esperado neste ano de 2022, mas ainda tem esperanças no segmento. Uma dessas comprovações é que o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) subiu 14,3% em 2021, o maior patamar desde 2003, impactando negativamente o setor. 

O aumento da taxa de juros, assim como a alta nos preços de materiais para construção, são os principais responsáveis pela queda nas vendas. No entanto, os resultados do ano de 2021 ainda estão previstos para serem bastante positivos e impactarem positivamente neste ano. Assim, o setor da construção civil poderá se reerguer e seguir com um alto faturamento neste ano. 

Empresas do ramo da construção civil enfrentam queda na bolsa de valores e dificuldades em encontrar investidores

Os bons resultados do setor da construção civil nos últimos dois anos ainda não foram o suficiente para que o segmento crescesse na bolsa de valores. Assim, a queda acumulada das 26 incorporadoras na Bolsa em 2021 foi de 31,1%, segundo a pesquisa da consultoria Economatica. Além disso, o Plano&Plano (PLPL3), que estreou no mercado de capitais em outubro de 2020, caiu mais do que a média, com uma desvalorização de 56% durante o último ano, impactando nos próximos resultados de 2022, os quais devem seguir em queda na bolsa de valores. 

Eduardo Fischer, um dos presidentes da MRV (MRVE3), a maior do País, ressalta que continua otimista em relação aos resultados do ano de 2022, mas que a elevação dos custos poderá impactar na visão dos investidores em relação às empresas do setor. O executivo afirma que “pensávamos que esse desequilíbrio no preço iria se dissipar no primeiro semestre e não aconteceu. Em 28 anos de indústria, nunca vi uma explosão de custos tão forte em um curto espaço de tempo”.

Apesar desses índices, alguns materiais como o aço foram beneficiados com uma queda nos custos e, por isso, muitas empresas seguem otimistas para as vendas no ano de 2022. O que se espera é que, como de costume, o setor consiga se recuperar na bolsa de valores e siga com bons números em relação ao faturamento no ano.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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