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Resíduos da construção civil são a aposta de arquitetas para a transformação em revestimentos

26 de janeiro de 2022 às 19:29
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O setor da construção poderá ser beneficiado com iniciativa de arquitetas que visa a reutilização dos resíduos e materiais no segmento para a utilização como revestimento em obras
O setor da construção poderá ser beneficiado com iniciativa de arquitetas que visa a reutilização dos resíduos e materiais no segmento para a utilização como revestimento em obras. Fonte: Reprodução

O setor da construção civil poderá ser beneficiado com iniciativa de arquitetas que visa a reutilização dos resíduos e materiais no segmento para a utilização como revestimento em obras

Visando uma nova iniciativa para o setor da construção civil, a arquiteta Léa Gejer e a designer Carla Tennenbaum comentaram nesta última segunda-feira, (24/01), sobre a Economia Circular no segmento. A iniciativa tem como objetivo a reutilização dos resíduos e materiais que seriam lixo normalmente para serem utilizados em obras futuras como revestimento, adotando a sustentabilidade nos projetos. 

Resíduos de materiais da construção civil podem ser utilizados em obras futuras como revestimento para os projetos do setor 

O setor da construção civil é um dos que mais geram lixo no mercado global, em razão das constantes obras e projetos realizados e o descarte, muitas vezes inadequado, dos materiais e resíduos gerados. Assim, arquitetos e designers do segmento estão buscando novas alternativas para que o segmento adote a sustentabilidade e traga projetos com menos geração de resíduos. É isso que a arquiteta Léa Gejer e a designer Carla Tennenbaum buscam implementar, juntas, elas estão discutindo cada vez mais a iniciativa de reutilizar materiais que teriam como destino final o lixo, como revestimento em obras. 

A Economia Circular é um conceito muito recente mas já bastante presente em outros segmentos, como por exemplo dentro da indústria de proteína JBS, a qual Susana Carvalho, diretora da JBS Ambiental, destaca que “o conceito de Economia Circular é fundamental para a sustentabilidade das operações da JBS e estamos em constante ação para identificar oportunidades”. Agora, o setor da construção civil vem tentando implementar essa iniciativa de maneira mais acelerada e sustentável, para que os resíduos gerados nas obras possam ter um outro destino final, além da utilização de outros materiais.

Além disso, a reutilização de resíduos dos materiais da construção civil para a fabricação de revestimento torna muito mais rentável alguns projetos e pode ser uma alternativa viável para o barateamento de custos, além de ser essencial para um futuro com mais sustentabilidade dentro das operações do segmento no mercado global. 

Garrafas plásticas e isopor podem ser alternativas viáveis para a produção de revestimento na construção civil

Entre os resíduos gerados pelo próprio setor da construção civil e que podem ser utilizados na Economia Circular, o concreto é um dos principais e diversas empresas já realizam processos para retirar os materiais da composição para a reutilização em obras futuras. No entanto, o setor ainda pode ser bastante beneficiado com outros materiais do dia a dia que servem como base para a produção de revestimento em obras futuras, como é o caso das garrafas plásticas. 

Esse é o principal destaque dentro da Economia Circular na construção civil se tratando de revestimento para obras, uma vez que as garrafas PET recicladas são a principal matéria-prima das pastilhas da marca Rivesti: 85% de sua composição. Dessa forma, os produtos contêm aditivos minerais reaproveitados, que são isentos de metais pesados e contaminantes e, no fim de seu ciclo de vida, também podem ser 100% reciclados e utilizados em projetos futuros, dando uma nova utilidade para algo que iria se tornar lixo e, possivelmente, ser descartado de maneira incorreta.

Já o isopor é um outro material muito utilizado nessa iniciativa e a empresa Santa Luzia é um destaque, uma vez que desenvolveu uma tecnologia própria para substituir 98% da madeira em sua produção e, no lugar, realizar a reciclagem do plástico poliestireno expandido – conhecido pela sigla EPS e popularmente chamado de isopor –, transformando-o em novos produtos.

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