Segundo o que foi informado pela coletiva de imprensa do Mecânica de Comunicação, é estimado que o Brasil tenha que ampliar de 25% para ao menos 30% do uso de sua energia renovável até o ano de 2030 para que haja uma automatização de alguns setores da economia.
Devido à necessidade que o governo tem quanto à mudança do uso de combustíveis renováveis para automatizar o agronegócio e a construção civil ao reduzir a emissão de dióxido de carbono, houve a criação de um projeto pelo Ministério de Minas e Energia que é chamado de Combustível do Futuro. O projeto tem o intuito de criar um incentivo para que as universidades desenvolvam novos combustíveis renováveis e que eles sejam adicionados no nosso dia a dia para substituir a gasolina.
Erwin Franieck, diretor presidente do SAE 4Mobility, instituto de Inovação, Pesquisa & Desenvolvimento e Engenharia Avançada da SAE BRASIL, afirma que o desígnio criado pelo Ministério de Minas e Energia tem o intuito de retirar o excesso de óxidos negativos no meio ambiente de forma sustentável e saudável, sem que haja nenhum prejuízo para a fauna e a flora.
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Veja todo o evento sobre uso de combustíveis renováveis em sua íntegra
Veja, abaixo, o evento que foi realizado no decorrer desta semana, que teve a duração de duas horas e foi publicado pelo SOBRATEMA. Ele aborda mais sobre a emissão de carbono e a importância do uso de combustíveis renováveis para otimizar o agronegócio e a construção civil.
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O Webinar Sobratema Combustíveis do Futuro nos Equipamentos de Construção contou com a participação de engenheiros como Afonso Mamede e foi mediado por Vagner Barbosa.
HVO e biodiesel são protagonistas e pioneiros no processo de descarbonização do agronegócio e construção civil
Segundo o que foi informado pelo Franieck no evento, tanto o biodiesel quando o HVO, que é conhecido como óleo vegetal hidrogenado, vem sendo o centro de protagonismo para que haja a descarbonização no setor de agronegócios e construção civil. O uso de combustíveis renováveis é uma alternativa para transporte ético, que satisfaz as necessidades do mercado e protege o meio ambiente.
Daniel Zacher, diretor geral da Tekter Consultoria e que também compareceu ao evento da SOBRATEMA, afirmou que, apesar dos combustíveis já citados acima serem boas alternativas, é importante salientar que eles ainda não estão disponíveis em larga escala para que possam ser utilizados pelos consumidores em nosso mercado. Em um país com mais de 212 milhões de habitantes, é crucial que se tenha um investimento ainda mais intenso no setor.
Depois disso, houve o momento de Franieck abordar sobre o potencial que o Brasil teria de ser um dos maiores produtores de ambos os combustíveis, visto que temos grandes empresas líderes no setor de hidrogênio. O HVO poderia se tornar, assim sendo, o diesel verde braisleiro de baixo custo, ao mesmo tempo em que garantiria sustentabilidade e viabilidade para o sistema. O profissional também explanou que as matérias primas podem ser encontradas em vários locais, inclusive perto de minas.