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Espírito Santo está em 8º lugar no ranking dos custos no setor da construção civil

16 de fevereiro de 2022 às 22:03
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Os custos da construção civil no Espírito Santo foram elevados em razão da alta dos materiais e da mão de obra e o estado está em 8º lugar no ranking desses valores
Os custos da construção civil no Espírito Santo foram elevados em razão da alta dos materiais e da mão de obra e o estado está em 8º lugar no ranking desses valores. Fonte: Reprodução

Os custos da construção civil no Espírito Santo foram elevados em razão da alta dos materiais e da mão de obra e o estado está em 8º lugar no ranking desses valores

O ano de 2022 iniciou com alta nos custos do setor da construção civil no Espírito Santo e o estado está agora em 8º lugar no ranking dos estados brasileiro, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados nesta quarta-feira, (16/02). Os altos valores são resultados da alta nos materiais e nos preços elevados para a contratação de mão de obra nos projetos.

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Mês de janeiro apresenta alta nos custos da construção civil no Espírito Santo e estado conta com uma elevação acumulada nos índices

De acordo com a pesquisa levantada pelo Instituto Jones Santos Neves (IJSN), com base nos dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices (Sinapi-ES) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado do Espírito Santo se encontra atualmente na 8ª posição entre o ranking dos estados com maiores custos dentro do setor da construção civil. Os valores na região seguem expandindo em comparação com os anos anteriores a todo momento. 

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Assim, durante o mês de janeiro, os custos da construção civil por metro quadrado ficaram em torno de R$ 1.422,25, havendo uma variação positiva de 1,06%, acima da média nacional (0,72%), em comparação com o mês de dezembro do ano de 2021. Além disso, os números são ainda maiores quando pensados no acumulado dos últimos doze meses, uma vez que o estado contou com um crescimento de 19,49%, também superior à média no Brasil (17,17%). Assim, os projetos e obras voltados para esse segmento se encontram cada vez mais encarecidos dentro do estado do Espírito Santo. 

Entre os fatores que influenciaram essa alta nos custos da construção civil, a elevação nos preços dos materiais para as obras é o principal, já que representam mais de 60% do valor. Além disso, os valores voltados para a contratação de mão de obra também se encontram mais elevados e esses gastos, que representam 28,83% dos custos na construção civil, subiram 0,28% no primeiro mês do ano e 6,30% em 12 meses. 

Pandemia vem impactando o setor da construção civil e as expectativas para o ano de 2022 são de um crescimento ainda maior nos custos

Apesar dos altos índices dentro dos custos na construção civil no Espírito Santo devido à alta nos materiais e na mão de obra, o crescimento nos valores do setor também foi observado ao longo dos últimos meses em todos os estados brasileiros, segundo o Instituto Jones Santos Neves (IJSN). Assim, o estado é somente mais um dos que foram afetados fortemente pelo período da pandemia durante os anos de 2020 e 2021, nos quais o mercado global se encontrava altamente instável em relação aos diversos setores. 

Assim, apesar de ter apresentado recursos para mitigar o problema das paralisações em razão das restrições sanitárias durante os anos iniciais da pandemia, o setor da construção civil ainda acabou sofrendo impactos com relação à mão de obra. Com isso, os altos índices nos custos do segmento ainda são esperados para o restante do ano e os representantes esperam que o setor consiga ser resiliente.

O técnico de pesquisa do IJSN, Claudimar Marçal, destacou que “A taxa de juros está subindo, mas em 2016 e 2017 ela era quase 16%, ou seja, já tivemos um período em que ela era mais alta. Além disso, as taxas do setor imobiliário são em torno de 10% ao ano, não ao dia. Não que os produtos estejam baratos, mas existem condições favoráveis que estimulam esse mercado. Apesar da expectativa dos juros subiram em 2022, as construtoras vão continuar ofertando os produtos e a tendência é de que os consumidores continuem comprando”.

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