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Flexibilização da economia reduziu vendas de materiais da construção civil e pode impactar setor

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 23/01/2022 às 18:34
A reabertura da economia no mercado brasileiro fez com que as vendas no setor da construção civil reduzissem e obras sofrem com redução em comparação ao ano de 2021
A reabertura da economia no mercado brasileiro fez com que as vendas no setor da construção civil reduzissem e obras sofrem com redução em comparação ao ano de 2021. Fonte: Divulgação

A reabertura da economia no mercado brasileiro fez com que as vendas no setor da construção civil reduzissem e obras sofrem com redução em comparação ao ano de 2021

O mercado brasileiro está cada vez mais flexibilizado, com o retorno de diversas atividades no país. Assim, o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) revelou como a reabertura irá impactar uma grande parte do setor da construção civil. Até esse último sábado, (22/01), as obras no segmento tem diminuído bastante e, consequentemente, as vendas de materiais seguem em queda. Fazendo com que a economia que movimenta o setor, sofra constantes quedas.

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O período entre os anos de 2020 e 2021 foi marcado pelo “boom” da construção civil no mercado brasileiro. Isso aconteceu pois, com o isolamento social, o número de reformas nas residências cresceu e, consequentemente, as vendas de materiais da construção civil seguiam em alta. No entanto, desde o fim de 2021 e o início de 2022, o setor começa a sentir o impacto da reabertura da economia e da flexibilização das atividades, uma vez que a população está direcionando seu capital para outros segmentos como o lazer. 

Entre os materiais que estão em queda no mercado, o cimento é um dos mais afetados, uma vez que não está sendo tão utilizado em obras residenciais, por exemplo. Dessa forma, o crescimento nas vendas visto em 2021 volta ao que era esperado antes do isolamento social com a reabertura da economia e a flexibilização das atividades como shows e viagens no mercado brasileiro. 

Assim, Paulo Camillo Penna, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC), comentou sobre essa redução nas vendas e queda no setor e destacou que “fatores que estiveram por trás do excepcional desempenho em 2020 começaram a enfraquecer em 2021. O elevado nível de desemprego, a diminuição da renda, o aumento expressivo da inflação, da taxa de juros e o alto endividamento das famílias foram as principais razões para o arrefecimento do consumo de cimento”.

Ano de 2022 será desafiador para o setor da construção civil com queda nas vendas dos materiais, mas segmento deve resistir

Um dos maiores fatores que levaram ao crescimento nas vendas dos materiais da construção civil durante o período da pandemia foi o Auxílio Emergencial, que permitiu que muitas famílias realizassem reformas necessárias que antes não eram possíveis. Assim, o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) vê agora, com o fim do pagamento do auxílio, um grande desafio para as vendas dos materiais do segmento, embora o setor seja bastante resiliente em momentos de crise nacional. 

Com todos esses fatores, as expectativas para o ano de 2022, apesar de otimistas, seguem visando um momento desafiador e que irá necessitar de muita resistência por parte das empresas do setor. Em um ano em que as pessoas estão focando em áreas como lazer, alimentação e moradia, o capital para as obras de reformas está cada vez mais escasso e as empresas de vendas de materiais do segmento sofrem com esse impacto. Apesar disso, os representantes do setor seguem otimistas em relação ao ano de 2022. 

A movimentação em construções de infraestrutura, principalmente em rodovias estaduais e pavimento urbano teve um grande crescimento no ano de 2021 e, com o ano eleitoral à frente, deve seguir em expansão no ano de 2022. Dessa forma, o Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (SNIC) prevê a necessidade constante de obras de via pública para movimentar as vendas no segmento e auxiliar na reestruturação do setor neste ano.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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