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Fórum debate setor da Construção Civil nas regiões Norte e Nordeste

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 17/02/2022 às 23:46
Atualizado em 28/02/2022 às 22:57
Um fórum com representantes do setor da construção civil foi realizado para debater desafios no setor, como os custos das obras, qualificação de mão de obra e oportunidades de empregos
Um fórum com representantes do setor da construção civil foi realizado para debater desafios no setor, como os custos das obras, qualificação de mão de obra e oportunidades de empregos. Fonte: Reprodução

Um fórum com representantes do setor da construção civil foi realizado para debater desafios no setor, como os custos das obras, qualificação de mão de obra e oportunidades de empregos

Durante esta última quinta-feira, (17/02), foi iniciado o Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) na região de Macapá, com representantes dos 16 estados que compõem a região. Assim, foram debatidos uma série de desafios que o setor da construção civil enfrenta na região, como os altos custos nas obras, a qualificação da mão de obra e as oportunidades de emprego nas regiões, visando buscar incentivos para o segmento.

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Visando discutir certos desafios dentro do setor da construção civil no Norte e Nordeste brasileiro, aconteceu nesta quinta-feira a abertura do Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) em Macapá. Entre os debates acontecidos, os principais envolviam o apoio às empresas de pequeno e médio porte, a qualificação da mão de obra, os custos dentro das obras e projetos e, principalmente, a atração de novas oportunidades de emprego para essas duas regiões. 

Além disso, a abertura do fórum aconteceu na sede do Sebrae Amapá e contou com o ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho e o secretário nacional de Habitação, Alfredo Eduardo dos Santos. O secretário reforçou a necessidade de mais investimentos dentro do setor da construção civil nessas duas regiões, visando a atração de mais oportunidades de emprego para os moradores locais, impulsionando assim o desenvolvimento socioeconômico desses 16 estados que compõem o Norte e o Nordeste e expandindo os olhares para esses locais dentro do segmento. 

Outro ponto discutido dentro do Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção foram as limitações geográficas e disparidades financeiras entre as empresas nacionais e locais nas disputas por obras públicas e privadas. Com isso, os representantes buscam novos incentivos para as pequenas e médias empresas nas regiões e novos empreendimentos para os estados. Assim, a expansão de obras e projetos dentro do setor irá impulsionar ainda mais o crescimento desse segmento dentro do mercado regional e trazer novas oportunidades de desenvolvimento para essas regiões.

Políticas públicas precisam começar a aparecer de forma mais expressiva nesses estados para que o setor da construção civil cresça

Além da questão das oportunidades de emprego e da qualificação da mão de obra, a necessidade do poder político em meio à liberação de recursos e formulação de iniciativas públicas para tanto oferta de crédito a quem quer construir também foi um debate bastante presente no Fórum Norte-Nordeste da Indústria da Construção (FNNIC) durante esta última quinta-feira. Assim, se faz necessário cada vez mais políticas públicas voltadas para a expansão da construção civil dentro desses 16 estados, além de empreendimentos do próprio governo que impulsionem o segmento. 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) comentou sobre o encontro com os representantes dos 16 estados do Norte e Nordeste e a importância de um fórum desse tipo, afirmando também que “Macapá cresceu. Nas décadas de 1940 e 1950 a cidade era um descampado, foi a construção civil que transformou Macapá na cidade joia da Amazônia. Sediar esse encontro é um reconhecimento do papel da construção civil na restruturação. Ao mesmo tempo, temos metade da nossa população abaixo da linha da pobreza e investir na construção civil é fundamental”.

Com isso, a cidade de Macapá será a primeira beneficiada após o fórum e também a primeira cidade do país a ter um programa próprio de habitação popular com recursos de emendas parlamentares, visando trazer novas obras para o segmento da construção civil, garantir moradia à população e expandir o setor na região.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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