Queda no otimismo da construção civil em maio: metais podem voltar a ter pico de valor, aço está em alta, empresas sofrem prejuízo

De acordo com os entrevistados, apenas 35% das empresas que trabalham com a construção civil acreditam que o mês de maio foi bom, enquanto ao menos 38% afirmaram sobre o mês ter sido regular.

Durante a última segunda-feira, 30 de maio, a  ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção)  teria revelado o seu relatório de Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa que foi realizada pelo órgão mostra que o otimismo quanto à construção civil vem diminuindo de forma expressiva. Ou seja, as empresas que estão associadas ao setor estão cada vez mais cautelosas nas aquisições e não acreditam que os resultados do mês de maio, que acaba nesta terça-feira, 31, serão positivos. 

O mês de junho pretende continuar com dados que são bastante semelhantes. Afinal, o relatório mostrou que cerca de 35% das empresas acreditam que os resultados deverão ser positivos, mais de 43% apontaram que deverão contar com uma situação regular quanto às finanças e preços dos produtos.  Enquanto isso, é válido salientar que os resultados para o mês de abril foram ótimos para apenas 17% do setor, 30% deles afirmaram que estava de bom a regular. 

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Veja como está o preço das commodities e dos materiais de construção

Depois que houve o estouro da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o preço das commodities ficou bastante variável. Ou seja, alguns metais estão tendo alta, como é o caso do zinco que tem o seu acumulado de ao menos 44%. Apesar disso, o cobre de Londres vem tendo uma queda de 0,3% e o alumínio já perdeu ao menos 1% com sua leve regressão. 

Os preços das commodities estão infrequentes e o mercado vem se mostrando inseguro e instável. Sabe-se que, de acordo com dados que foram liberados pelo IBGE do ano de 2021, a construção civil foi um dos setores que mais sofreram com a inflação do atual governo. Por isso, ter perspicácia e análise antes de investir vem sendo um dos pontos salientados e abordados pelas marcas do setor.  Tendo isso em vista, ao menos 70% delas  afirmam que irão investir no aumento da produtividade nos próximos doze meses em vez de compra de produtos primários.