Construtoras e diversas obras na construção civil estão adotando as chamadas obras inteligentes
A construção civil está se adaptando a esta nova realidade e se reinventar é imprescindível para continuar ganhando mercado e estar mais próximo de seus clientes. Desse modo, o novo normal das empresas é dentro de casa e a transformação digital vem cada vez mais acelerando este processo. Mas, todos sabemos que os pedreiros e mestres de obras não podem trabalhar de casa, não é mesmo?
Leia também
- Pensando na Construção civil Startup 5 Marias lança solução para resíduos de obras
- Indústria de construção civil rejeitada pela Câmara de Santo Amaro pode se instalar em Camaçari
- Especialistas apostam em investimentos estrangeiros no setor de construção civil do Brasil para a recuperação econômica pós-pandemia
Construção civil se moderniza
A nova estrutura já rendeu bons resultados para a Starturp desenvolvedora do projeto. Com cerca de 20 colaboradores em regime home office desde março, a empresa não demitiu e nem reduziu jornadas e salários.
A forma de atender os clientes também vem passando por mudanças. Antes da pandemia, 50% dos clientes contavam com consultoria presencial. Hoje esta realidade é diferente, menos de 10% ainda contam com trabalhos presenciais.
Com isso, a startup também conquistou novos clientes. O faturamento acumulado entre janeiro e junho deste ano, por exemplo, comparado ao mesmo de 2019, teve o dobro do faturamento.
Inovando em meio a pandemia
Para Chelin, este modelo remoto foi muito bem visto e muito mais eficiente para a empresa, que teve mais otimização de tempo, produtividade, custos e deslocamentos. “Antes, um dos diretores da Celere, por exemplo, chegou a ficar apenas cinco dias em sua residência durante um mês. E era algo bem comum dentro da equipe.
Não bastava ter processos online, precisávamos criar uma forma de atuar online o mais próximo possível, tanto entre nossa equipe quanto para os clientes. A nossa intenção mais para frente, quando o isolamento acabar, é ter postos rotativos de trabalho, mas manter o home office, pois o modelo deu muito certo”.